Eu via ele sozinho e tentava chegar perto, mas ele não me via. Nunca notava meu esforço para faze-lo sentir-se bem. Só faltava parar em frente a ele balançando os braços e gritar usando toda força que meu frágil pulmão ainda possui
-EU ESTOU AQUI E NÃO VOU TE DEIXAR SOZINHO!!!!
E de certa forma fazia isso, não com os pulmões, mas com a mente.Ela ainda é um pouco mais forte, e tem forças para gritar muito.O problema era que ele não ouvia.As vezes bate um medo que ele vá antes de eu poder ficar por perto o suficiente.Mais medo ainda que ele não sai de perto nunca, e que eu fique pensando sempre que poderia ter brincado contigo. Mas você não me deu a mão.
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